Entre as mães, existe uma confusão muito comum: acreditar que “guarda compartilhada” significa que a criança deve passar metade da semana com cada genitor.
Mas a verdade é que a guarda compartilhada não é um cronograma de visitas, é um modelo que estabelece corresponsabilidade.
Ou seja: mais importante do que onde a criança dorme é quem participa das decisões da vida dela.
Entender essa diferença é fundamental para evitar conflitos, ajustar expectativas e garantir que esse arranjo proteja o bem-estar emocional da criança.
O que é, de fato, a guarda compartilhada
A guarda compartilhada, prevista no art. 1.583 do Código Civil, representa o compartilhamento das responsabilidades e decisões parentais, e não dos dias na agenda.
Isso significa que pai e mãe têm o dever de participar juntos das escolhas sobre escola, saúde, tratamentos, atividades extracurriculares, viagens, rotina e tudo que impacta diretamente o desenvolvimento da criança. Mesmo quando o filho reside majoritariamente com um dos genitores, o outro deve estar igualmente envolvido nas decisões relevantes.

Quando a guarda compartilhada é recomendada
A guarda compartilhada é determinada como regra pela legislação, e funciona especialmente bem quando os pais conseguem manter um nível mínimo de diálogo, respeito e cooperação. Ela é indicada quando existe disponibilidade emocional e prática para dividir responsabilidades, e quando ambos realmente desejam que o filho tenha experiências saudáveis com os dois lares, mantendo estabilidade e previsibilidade.
Ela é indicada quando:

Esse modelo costuma favorecer o sentimento de pertencimento da criança, pois ela não precisa escolher entre pai e mãe.
Quando a guarda compartilhada não funciona

Quando há conflito intenso, disputas de poder, sabotagens emocionais ou ausência total de diálogo, a guarda compartilhada deixa de cumprir seu propósito e pode gerar instabilidade para a criança.
Nessas situações, insistir nesse modelo pode expor o menor ao desgaste dos pais, criar insegurança e comprometer sua rotina. Por isso, é essencial analisar cada caso com responsabilidade, sempre priorizando a saúde emocional da criança e não apenas o que um dos genitores deseja.
Ela pode ser prejudicial quando existe:
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- conflito intenso e constante;
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- comunicação quase inexistente;
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- desrespeito ou agressividade;
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- manipulação emocional da criança;
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- violência doméstica (física, psicológica, patrimonial ou moral);
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- histórico de negligência;
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- distância geográfica que impede rotina estável.
A alternativa geralmente é a guarda unilateral, com convivência ajustada e decisões centralizadas em quem realmente oferece estabilidade.
Como funciona o processo e quais provas são relevantes
O processo de guarda, seja para definir pela primeira vez, seja para modificar um acordo existente, exige uma análise profunda da realidade familiar.
A Justiça avalia a rotina da criança, a capacidade de cuidado de cada genitor e a qualidade da convivência já existente.
Provas como conversas de WhatsApp, registros de participação nas atividades da criança, histórico de quem realmente acompanha escola e saúde, além de evidências de colaboração ou ausência dela, são decisivas para demonstrar a dinâmica familiar.
Também são muito considerados documentos que revelem quem organiza consultas, resolve imprevistos, supervisiona tarefas escolares e mantém estabilidade emocional para a criança.
No caso de pedidos de guarda unilateral ou revisão do modelo, relatórios de profissionais, prints de conversas, registros escolares e relatos de testemunhas podem reforçar a necessidade de mudança.
Cada prova conta uma parte da história, e é o conjunto que forma o quadro completo para o juiz.
O papel do nosso escritório e da orientação jurídica
A definição de guarda jamais deve ser conduzida pela emoção do momento ou pelo medo de perder espaço na vida do filho. O nosso papel é orientar com técnica, sensibilidade e estratégia qual modelo realmente protege a criança, reduz conflitos e organiza a vida da mãe da forma mais saudável possível.
Com a nossa orientação especializada, você deixa de agir por impulso e passa a agir por segurança jurídica.

Uma boa orientação jurídica impede decisões precipitadas e garante que o centro de tudo continue sendo quem mais importa: o filho.
Conclusão
Se você está passando por um processo de separação ou percebe que o modelo de guarda atual não funciona na prática, não enfrente isso sozinha.
Uma análise correta faz toda a diferença no desenvolvimento emocional da criança e na sua tranquilidade como mãe.
No escritório Davi Pinheiro – Sociedade de Advogados, ajudamos mães a compreender seus direitos, ajustar o modelo de guarda e construir decisões que protejam o bem-estar dos filhos.
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